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29/08/2025

UnionPay chega ao Brasil e promete oportunidades para pequenos comerciantes



"Com taxas competitivas, a concorrente chinesa da Visa e Mastercard deve ampliar a disputa no mercado de meios de pagamento no país" A bandeira chinesa UnionPay, maior do mundo em número de cartões emitidos, consolida sua chegada formal ao Brasil em 2025 e promete mexer com o mercado de meios de pagamento. Em números globais, a base da UnionPay supera 9 bilhões de cartões emitidos. Embora já houvesse aceitação parcial no país desde 2021, graças a parcerias como a firmada com a Stone e a rede de autoatendimento Saque e Pague, a operação agora ganha escala com o apoio da fintech LeftBank, responsável pela integração tecnológica e pela interoperabilidade com o sistema financeiro nacional. A LeftBank ficará responsável pela emissão local e pela integração com bancos, adquirentes e Pix, enquanto a bandeira chinesa proverá a rede internacional e a tecnologia de aceitação. A previsão é que a função crédito esteja disponível até o fim de 2025, após concluídas etapas regulatórias e ajustes técnicos. Para o micro, pequeno e médio comércio, a principal novidade é a possibilidade de atender a um público que antes encontrava barreiras para pagar: turistas e clientes estrangeiros, especialmente da Ásia, mercado em que a UnionPay é dominante. Comércio O ingresso de uma bandeira global tende a aumentar a competição entre adquirentes tradicionais, como Cielo, PagSeguro, Rede e a própria Stone, forçando-os a rever pacotes comerciais e taxas de desconto. É o que pensa Lair Gutierrez, consultor especializado em pagamentos financeiros. Segundo ele, para os lojistas, a operação prática será simples. “Se o adquirente já tiver integrado a UnionPay, bastará uma atualização na roteirização de pagamentos para que a bandeira apareça entre as opções aceitas na maquininha”, diz. Em e-commerces, marketplaces ou estabelecimentos que usam gateways próprios, haverá necessidade de habilitar manualmente a bandeira, ajustar conciliações e testar processos como captura e estorno, além de alinhar condições comerciais e prazos de liquidação, que em transações internacionais podem seguir regras distintas das aplicadas à Visa ou à Mastercard. “A UnionPay investe fortemente em integração com carteiras digitais e pagamentos via QR Code, aproveitando o ecossistema já popularizado por plataformas asiáticas, como Alipay e WeChat Pay. Em alguns países, essas integrações permitem que o cliente pague apenas apontando a câmera do celular para um código no balcão, e a expectativa é que no Brasil recursos semelhantes possam ser adaptados para trabalhar junto ao Pix”, diz Gutierrez. Outro ponto, segundo o especialista, é a posição estratégica da bandeira no cenário geopolítico: por não ser americana, é vista como alternativa em mercados onde Visa e Mastercard enfrentam restrições, o que pode influenciar negociações com bancos e fintechs. Apesar das promessas, nem tudo estará disponível de imediato. Benefícios tradicionais no mercado brasileiro, como parcelamento sem juros, programas de pontos e recompensas, dependerão de acordos locais com emissores, e será preciso acompanhar o lançamento de cartões co-branded ou produtos específicos para verificar quais vantagens efetivamente chegarão ao portador brasileiro. Diversificação Para Gecilda Esteves, professora de administração e ciências contábeis do Ibmec-RJ, a chegada da UnionPay representa um movimento importante de diversificação. “O setor é dominado por bandeiras americanas como Mastercard, Visa e American Express, além da Hipercard e da Elo. A entrada da gigante chinesa amplia a concorrência e pode gerar benefícios tanto para consumidores quanto para empresários”, avalia. Entre os principais diferenciais que podem atrair os comerciantes, especialmente os pequenos e médios, está a possibilidade de a UnionPay adotar estratégias agressivas de entrada, como oferecer taxas mais baixas no início da operação, explorar soluções inovadoras de pagamento ligadas ao comércio internacional, facilitar a inclusão financeira e abrir portas para o mercado chinês. “Ela pode melhorar bastante a vida do pequeno e do médio empresário, mas tudo vai depender dos benefícios concretos que trouxer para competir com quem já está estabelecido”, diz a professora do Ibmec-RJ. Ainda de acordo com Gecilda, a pressão sobre concorrentes e eventual redução de taxas dependerá da ampliação da presença da bandeira no mercado. À medida que a UnionPay se tornar mais presente, a tendência é que os clientes passem a demandar tarifas mais competitivas, e o potencial de atração de turistas estrangeiros será ampliado.

Crédito:


Cibele Gandolpho

Fonte:


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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